31 de dez. de 2007

Vale Nevado

31 - 12 - 07 - Hoje, logo que levantamos fomos à um Shopping para fazer câmbio e depois à um grande supermercado para comprar beliscos para o fora de hora pois o comércio em geral fechou hoje às 14:00 hs e só reabrirá no dia 02/01/08. Voltamos entao ao hotel para levar as compras e às 12:20 hs saímos para Vale Nevado, à 50 Km de Santiago, que é o local onde os turistas vem para praticar esqui na neve. Apesar de agora nao haver neve fomos informados de que o local e o trajeto sao muito bonitos e entao fomos lá conhecer. Dos 50 Km, 33 Km sao de subida da cordilheira, onde existem curvas extremamente fechadas e em acentuado aclive, a tal ponto de todas elas serem numeradas uma a uma. Sao 62 curvas nos 33 Km e para se ter uma idéia de como é a subida, levamos 1:30 hs para percorrer os 50 Km na ida e 1:00 hs na volta até Santiago.É uma estrada exttemamente tensa pois é de mao dupla, muito estreita, sem acostamentos e com verdadeiros precipícios nas laterais, sem é claro falar nas curvas a que já me referí. É um excelente teste de pilotagem, tanto para condutores de motos como para os de carros, pois sao raros os momentos em que se consegue engatar a terceira marcha. Entretanto, valeu a pena, pois o trajeto tem paisagens deslumbrantes onde toda hora temos vontade de parar para fotografar, mas o que também é praticamente impossível na maior parte das vezes, em decorrência da estrada já descrita nao permitir, pela falta de acostamentos. Havia um riacho no meio do caminho, que corria desde o alto das cordilheiras até lá em baixo, e proporcionava vistas maravilhosas, entretanto, volta a falar no lixo pois com toda essa exuberância de paisagem, toda vez que nos aproximamos do riacho, havia muito lixo jogado neste. No alto da cordilheira estao os hotéis onde ficam hospedadas as pessoas que vieram para esquiar. Sao hotéis muito bonitos e mesmo estando tudo fechado em virtude de estarmos fora de temporada, pode-se ver toda a estrutura existente, desde teleférricos que conduzem os esquiadores para o pico das montanhas até tratores especialmente preparados para limpar a neve das estradas, etc......... No alto encontramos 3 casais de jovens brasileiros de Sao Paulo, com os quais batemos um agradável papo e dos quais ganhamos também um gole de água pois fomos até o local pensando em almocar lá, na esperanca de que lá teria ao menos um restaurante aberto. Negativo, estava tudo fechado e nao havíamos levado sequer uma garrafa de água. A descida também foi deslumbrante, com a paisagem vista agora de outro ângulo. Fantástico. Aos nossos filhos, genros e noras Alcídio, Débora, Edmar, Eduardo, Fabiane, Manuela, Renato e Roberta e aos nossos netos e netas Gabriel, Guilherme Contar, Guilherme Leal, Gustavo, Maria Eduarda e Pedro Paulo, à minha mae Dionísia e aos nossos amigos e familiares, os nossos votos de muita paz, saúde, fraternidade e de muitas bencaos Divinas.

- As motos que vimos hoje na estrada foram : 2 GS da BMW sendo uma 1150 e uma 1200

- As Fotos Publicadas sao : o objetivo do dia, o riacho no meio do caminho, a estrada estreita e sem acostamento, as curvas da estrada, o objetivo se aproximando e o objetivo alcancado por JB e Ângela.

30 de dez. de 2007

Santiago - A Permanência - 2° Dia

30 - 12 - 07 - Hoje às 9:00 hs saímos de Santiago para conhecer Viña del Mar e Valparaíso, distantes 120 Km da capital mas antes de relatar ao passeio, gostaria aqui de me dirigir ao meu amigo Rogério Zart para dar-lhe uma resposta. Outro dia, em seu comentário você me perguntou se realmente eu ainda nao havia visto motos Harley Davidson nas estradas daqui. E te respondo, nao, ainda nao ví, mas nao se trata de Harleys ou qualquer outra marca, pois a primeira custom que ví nas estradas foi hoje, uma Walkyrie da Honda. Entretanto, ontem, depois de postarmos as notícias no blog, fomos para o hotel tomar um banho e, ao sairmos mais tarde para tomarmos um sorvete em um sorveteria que existe uma quadra do hotel, num bairro de restaurantes e lanchonetes mais transadas, demos de cara nao com uma, mas com 5 Harleys Davidson estacionadas na calcada dessa sorveteria. Foi muito legal pois estacionei minha moto ao lado dessas Harleys e logo veio um dos proprietários, o da Night............, conversar conosco. Perguntou de onde éramos e disse que também tem uma V-Strom e que a acha uma excelente "Carreteira", como eles chamam aqui as estradeiras. Disse ainda que a moto triciclo que lá estava era de uma outra pessoa que estava na mesa e que ainda estava sem chapa pois chegara dos Estados Unidos apenas 2 semanas e fora importada diretamente pelo proprietário em uma viagem que fez aos EUA. Disse ainda que esta era a única triciclo original Harley existente no Chile. Ao meu filho Renato, eu realmente confundí a data de sua viagem. Melhor pois assim poderá acompanhar a nossa até o fim e depois acompanharemos a sua. Roberta, notei sim sua falta mas estou satisfeito que já está no ar novamente. Um beijao aos dois. Voltando ao relato do passeio, ainda dentro de Santiago nos impressionou o comprimento do túnel que ultrapassamos, o mesmo que entramos errado ontem. É um monstro de cumprimento, pensávamos que nao acabaria, nunca tinha visto nada igual. . A auto - estrada até Viña é excelente e o visual é o mesmo, de muitas serras e curvas. Atravessamos entao um outro túnel, também muito longo, nao tanto como o de Santiago mas também maior do que os que nós já conhecíamos. Passamos ainda por diversos vinhedos, inclusive o Concha Y Toro com vistas maravilhosas das plantacoes de uvas. Antes um pouco de Viña del Mar, ao se fazer uma curva na serra, demos de cara com um vale lindo de outros diversos vinhedos. É muito bonito. A cidade de Viña del Mar é bonita, muito antiga e tem praias também muito bonitas. Continua nos impressionando muito o lixo pois logo que se avista a cidade, em suas construcoes enguerdo-se pelas serras volta-se a perceber a enormidade de lixo jogado ao relento, ao lado das casas e das ruas. É um caos. Uma lástima em uma cidade turística tao famosa. Na cidade existem diversas construcoes tipo castelos, como o Castelo Wulfft, que foi mandado construir em 1905 pelo industrial alemao Don Gustavo Adolfo Wulff Mowle, inaugurado em 1908 e transformado em castelo propriamente dito em 1916. Em 1959 o prédio foi adquirido pela municipalidade de Viña del Mar para a sua preservacao e em 20/09/95 foi declarado Monumento Histórico Nacional. Outro castelo foi transformado em uma faculdade, a Santa Maria, instalada em cima de um morro, e é estupenda. Após rodarmos pela cidade e tirarmos diversas fotos, fomos para Valparaíso, que é praticamente anexa à Viña. Esta entao é uma cidade mais antiga ainda, com muitos prédios velhos, alguns construídos no século XVII. Andamos mais um bocado pela cidade fotografando-a, visitamos algumas barracas de artesanatos locais e fomos entao almocar no restaurante "Barco Salva Vidas", bem defronte ao porto da cidade. É um restaurante elevado e come-se vendo o trabalho de embarque e desembarque de containers no porto, além de ficarmos vendo também diversos barcos saírem para o mar em passeios turísticos. Percebe-se aí a presenca de muitos brasileiros.
- As motos que vimos hoje na estrada foram : 1 big trail Varadero da Honda, 2 big trail V- Strom da Suzuki, 1 big trail GS da BMW e 1 custom Walkyrie da Honda.
- As motos que vimos hoje na cidade foram : 4 custom Harley Davidson sendo 2 ano 2003 comemorativas dos 100 anos da Harley Davidson, 1 Night (nao sei o nome), 1 Tipo Ultra mas nao sei se era pois nao havia o nome escrito no paralamas e achei as malas laterai um pouco pequenas e 1 triciclo Harley Davidson
- As Fotos Postadas sao : As motos Harley Davidson vistas ontem 1 e 2, a estrada para Viña del Mar, o vale das plantacoes, a praca central de Viña, a Catedral de Viña, o Castelo Wulff, a Universidade Santa Maria e o prédio da Prefeitura de Valparaíso.

29 de dez. de 2007

Santiago - A Permanência - 1° Dia

29 - 12 - 07 - Hoje já acordamos às 11:45 hs e fomos direto para a revenda de pneus Metzeler para balancear o pneu que havia trocado pois em Antofagasta nao havia balanceamento. Foi muito legal pois lá vimos muitas motos, inclusive uma moto do início do século passado. Vimos também lá chegaram para a aquisicao de pneus, pai e filho suecos que estavam indo para o Ushuaua. Após o balanceamento fomos almocar e depois de passar por um Cyber para ver e-mails fomos dar uma passada no apart hotel que se chama Elvecia para pegarmos alguns apetrechos para um passeio. Fomos entao visitar o parque da cidade, que é no alto da cordilheira dos Andes, numa serra chamada Sao Cristóvao, onde sobe o teleférrico para ver a cidade do alto. Fizemos o mesmo trajeto mas de moto e podemos dizer que o parque é espetacular. Nao podemos porém deixar de contar que no caminho pegamos uma saída errada de uma avenida e andamos aproximadamente 5 Km por dentro de um túnel que corta a cidade e depois de conseguirmos sair do mesmo fizemos todo esse percurso de volta até o ponto de partida e aí sim acertamos o caminho. O parque é lindo desde sua entrada, com diversas áreas temáticas, como o "Jardim Japones", zoológico, teleférrico, restaurantes, bares, barracas de artesanato, etc.........., tudo diante de vistas maravilhosas da cidade de Santiago vista de cima. Tiramois muitas fotos e quando estávamos tirando fotos um do outro num dos pontos mais altos, apareceu uma voz feminina perguntando se nao queríamos que ela tirasse dos dois juntos. Era uma jovem brasileira, Ângela, com seu marido Eclair, ambos de Porto Alegre no RS que estavam passeando como nós. Tiramos também fotos suas e batemos um papinho. Passeamos por tudo e acabamos comprando uns pins do Chile e tomando uma água antes de descermos a serra novamente. Ao voltarmos para o hotel, em uma avenida da cidade cruzamos com o primeiro grupo com motos custom que vimos desde o início da viagem. Eram três motos, com seus pilotos e garupas todos paramentados, com calcas de couro, casacos, etc......... As motos que mais temos visto aqui em Santiago sao as big trail F650 GS da BMW, qua volta e meia passamos por uma transitando ou estacionada. Estou também satisfeito por dois motivos. Minha mae também está acompanhando nossa viagem pelo blog e está postando comentários e meu filho Renato está partindo para uma viagem de navio com sua esposa Débora. Um abracao meu filho, curta bastante e que DEUS os abencoe no passeio e como provavelmente nao nos falaremos mais antes do ano novo, que você e sua família tenham um ano novo repleto de bencaos.
- As motos que vimos na cidade foram : 1 moto do início do século, 1 big trail Africa Twin da Honda, 1 big trail F650 GS da BMW, 2 big trail GS da BMW, 1 custom Road King da Harley Davidson, 1 custom Drag Star da Yamaha e 1 custom Intruder da Suzuki.
- As Fotos Postadas sao : A moto do início do século, os suecos e suas GS da BMW, Santiago visto do Jardim Japonês do parque, a subida do parque e Santiago vista do alto do parque

28 de dez. de 2007

Santiago

28 - 12 - 07 - Saímos de La Serena às 10:40 hs e chegamos à Santiago às 17:30 hs após 475 Km percorridos. É uma distância muito semelhante à que existe entre P. Prudente e Sao Paulo. Amanheceu frio novamente e tivemos que viajar agasalhados. A regiao também é desértica mas agora começa a aparecer uma vegetaçao tipo o assa peixe que temos aí, infestando toda a planície. Novamente nao vimos nenhum animal silvestre mas deve haver pois desde La Serena viajamos em auto estrada até Santiago e tudo é cercado, dos dois lados, coisa que nao havíamos visto no deserto anterior à La Serena. É uma cerca toda igual, de um cidade à outra, com madeira de eucalipto tratado e arame farpado e com uma trama quadriculada de arames na metade inferior, motivo pelo qual imaginamos ser obra do governo. A primeira supresa do dia veio ao chegarmos à regiao de Ovale, pois como o nome diz é realmente um vale lindo, no meio do deserto, onde vimos plantaçao de milho, papaya, cebola, oliva e tudo isso sendo oferecido às margens da rodovia, além de queijos de cabra pois à partir daí até Los Vilos, vimos diversas criaçoes grandes de cabras, sendo que uma delas deveria ser de cabras de melhor qualidade e selecionadas pois eram todas brancas. Foi aí também que cruzamos pelo primeiro riacho desde La Serena. Entre Ovale e Socos paramos em um mirante que existe para se fotografar e tiramos fotos da estrada e do mar. Em Socos paramos para abastecer e lanchar pois já havíamos percorrido 250 Km desde La Serena. Foi muito legal pois enquanto estávamos lanchando na conveniência do posto que tinha umas cadeiras para fora e era muito legal, chegou a primeira moto que vimos no dia. Era uma big trail África Twin da Honda e o cara era um inglês que está fazendo mesma viagem que nós e depois de Santiago também irá à Mendoza mas aí sua viagem muda pois irá embarcar a moto para a Austrália, que ele também vai percorrer e depois irá percorrer a Ásia toda na moto. Lá também tinha um outro casal de viajantes mas agora chilenos, com um filho de aproximadamente 5 anos de idade que ficou louco com a moto e nao descansou enquanto nao foi fotografado em cima dela. O pai disse que era motociclista e que havia quebrado uma clavícula em um tombo. Disse que no momento estava sem moto, que sua última moto havia sido uma custom da Honda de 1 000 cc mas que agora queria uma big trail e estava sonhando entre a GS e a V-Strom. Entre Socos e Los Vilos cruzamos outra big trail, uma GS da BMW. Nesse trecho passamos também por uma série de torre geradoras de energia eólica. Sao aquelas pás enormes que giram com a força do vento gerando energia. Uma Maravilha. Ao pararmos em um posto para abastecer em Los Vilos, cerca de 80 KM de Santiago, havia outra big trail abastecendo, era uma F650 GS da BMW. O piloto nos perguntou onde íamos e se sabíamos como andar em Santiago, que como disse êle era uma cidade de 6.000.000 de habitantes, se tínhamos hotel reservado, quanto pretendíamos pagar de diária para que pudesse nos indicar algum hotel, etc....... Percebemos que o mesmo ficou chocado com o fato de dizermos que nao sabíamos nada de Santiago e que agora é que iríamos procurar hotel. Disse-nos porém que os hotéis em Santiago seriam mais caro do que estávamos pensando em pagar e que nao deveríamos modo algum ficar perto do centro, pois era muito perigoso. Êle foi embora e nós fomos tomar um sorvete, ir ao banheiro, etc..... Uns 20 Km depois de Los Vilos passei pelo mesmo e nao o ví fazendo sinal para parar, e só depois a Ângela foi me dizer que havia visto. Mais uns 20 Km e paramos para tirar fotos e eis que o mesmo chega e para a moto para falar conosco. Disse que andou pensando e ligou para seu escritório e mandou um funcionário seu procurar apart hotel que provavelmente seria bem mais barato e aí poderíamos ficar em um bairro melhor de Santiago pois segundo êle, dependendo do local, Santigo era uma cidade bastante perigosa. Propôs-me entao acompanhá-lo até sua casa pois quando lá chegássemos o seu funcionário já poderia lhe dizer, por telefone, algumas opçoes e preços de apart hotéis localizados nos bairros que êle aconselhava. Ficamos meio em dúvida mas resolvemos ir. Êle entao disse que iria entrar em Santiago por fora, pelas cordilheiras e iríamos sair já do outro lado de Santiago onde ele morava e que aí poderíamos já fazer um pouco de turismo por locais onde muito Santiaguianos nao conhecem. Foi maravilhoso. Da cordilheira se vê Santiago do alto e as mansoes e condomínios fechados do bairro La Dehesa sao fantásticos. Nesse trecho de contorno de Santiago cruzamos com outra moto viajando. Era outra big trail, uma V-Strom da Suzuki idêntica à minha. Chegamos à sua casa, uma belísima casa nese bairro e, na entrada é que fomos saber seu nome. É o Guy Etienne Delherbe que nos recebeu em sua casa juntamente com sua esposa Monica Wood, que coitada, nao deveria estar entendendo nada quando chegamos. Casal extremamente simpático e prestativo, já nos localizou o apart hotel e mais, como achou que poderíamos perder-nos e por já estar em horário do rush veio de carro acompanhando-nos até a porta do hotel, uns 10 Km ou mais. Isso para quem estava chegando de 1.200 Km de viagem de moto no dia de hoje. Êle contou que estava fazendo uma viagem de moto com vários amigos e se irritou quando os mesmos mudaram o roteiro e começaram a rodar por muitas estradas de rípio. Abandonou todos e voltou para casa sózinho. Por todo o relatado acima gotaria aqui de prestar meu agradecimento público à gentileza e educaçao do Guy Etienne Delherbe e à sua esposa Monica. Obrigado Guy e Obrigado Monica. O apart hotel é ótimo e do térreo ete é que etou lhes postando essas notícias. Um abraço a todos e fiquem com DEUS.

- As motos que vimos na estrada hoje foram : 1 big trail Africa Twin da Honda, 1 big trail GS da BMW e 1 big trail F650 GS da BMW.

- As Fotos Publicadas sao : A saída de La Serena, o tipo de deserto, a primeira vista de Ovale, as torre geradoras de energia, a estrada, o mar e a moto vistos do mirante e meu novo amigo Guy Etienne.

27 de dez. de 2007

La Serena - A Permanência

27 - 12 - 07 - Hoje já acordamos à 9:00 hs e após tomar café da manha fomos à uma concesionária Suzuki pois queria dar um trato na moto. É uma concessionária enorme, que também representa a Honda e a Yamaha. Lá vimos as big trail Varadero e Transalp da Honda e a TDM da Yamaha. Mandei lavar e trocar o óleo da moto, deixando-a zero bala novamente pois estava muito suja com o rípio que andamos e o próprio deserto. Resolvemos lanchar ao invés de almocar e depois do lanche fomos dar uma volta na praia e na cidade, conhecendo-a e fotografando-a. Fomos também à uma cidade satélite de La Serena, chamada Coquimbo, que é um centro de pescado da regiao. La Serena impressiona pela quantidade de Universidades. É literalmemnte uma cidade estudantil. Sao muitos e muitos prédios destinados à educacao de nível superior, umas funcionando em prédios antigos e outras em prédios novos e muito modernos. Fomos informados de que, como a cidade é a capital de um estado, todos os estudantes dos municípios quando chegam à universidade vem para cá estudar. É uma cidade com 110.000 habitantes. Quando nos sentamos para lanchar, passou por nós uma Intruder sda Suzuki. Foi a primeira custom que vimos desde que saímos do Brasil. A cidade tem muitos prédios antigos, do século XVII que nos impressionaram bastante. Praticamente todos viraram órgaos do governo, sao bancos internacionais ou universidades. As praias sao muito bonitas, semelhantes às nossas mas o clima frio nao nos estimula sequer à andar por elas. Mesmo fazendo sol venta bastante e o vento é frio. A cidade também é extremamente cara, os próprios chilenos dizem que esta é a cidade mais cara do Chile. Por esses motivos resolvemos partir amanha para Santiago. Um braço à todos e que DEUS os abençoe. Saudades de meus filhos e netos.
- As motos que vimos na cidade hoje foram : 5 big trail, sendo 1 Varadero e 1 Transalp da Honda, 1 KTM e 2 GS da BMW e uma custom Intruder da Suzuki.
- As Fotos Publicadas sao : a sede do governo regiaonal, o interior de um casarao transformado em faculdade, prédio antigo transformado em banco, calcadao onde tomamos um delicioso sorvete e a cidade de La Serena defronte a praia.

26 de dez. de 2007

La Serena

26 - 12 - 07 - Saímos de Copiapó às 10:00 hs da manha e chegamos à La Serena âs 13:50 hs. Pela primeira vez já saímos do hotel hiper agasalhados pois amanheceu bem frio. Testamos entao os forros internos de nossos casacos Spidi e realmente vimos que funcionam pois nao sentimos frio durante toda a viagem. Ontem à noite foi muito bom pois ficamos em um hotel chamado Miramontes e lá conhecemos um casal de Sao Paulo que estava de passagem indo para Machu Pichu no Perú. Eram o Toninho e a Élida, um casal muito simpático com quem ficamos conversando até muito tarde sobre as viagens que estávamos fazendo. Eu havia me enganado pois o deserto nao estava acabando nada, a única coisa que ocorreu é que Copiapó está localizada em um vale e aí entao se produz oliva e uva. Logo que saímos da cidade percebemos o deserto novamente, só que agora com uma diferença, até Vallenar, um outro vale localizado à 150 Km de Copiapó, nao víamos mais pedras, sómente areia do deserto mas com um mínimo de vegetaçao, a tal ponto que após 100Km de estrada termos visto uma Lhama selvagem com 2 filhotinhos. Imediatamnte lembrei-me de meus netos Gabriel e Gustavo que também sao gêmeos. No meio desse trecho, na altura de Algarrobal fizemos a primeira descida de serra do dia de hoje. É uma descida bastante acentuada, com muitas curvas fechadas mas nao pudemos fotografar nada pois nao havia acostamento nenhum e o tempo estava bastante fechado, com claridade insuficiente para boas fotos, além do que estava muito frio para parar e tirar luvas, etc..., para fotografar. Em Vallenar paramos para abastecer e nos surpreendemos em pleno deserto do Atacama pois a cidade também fica em um vale muito bonito e por ela passa um riacho, o Rio Huasco. Ao sairmos de Vallenar, o deserto mudou novamente e agora já apareciam também pedras nomeio da areia. Tivemos aí a primeira visao de motos grandes do dia de hoje. Após 80 Km de Vallenar cruzamos com 6 motos big trail, sendo uma V- Strom da Suzuki identica à minha e logo em seguida 5 motos GS da BMW, o que nos fez imaginar que estavm viajando juntas. Nesse trecho da viagem, como já havia um pouco de vegetaçao de deserto, já foi possível ver 3 jumentos selvagens e pela primeira vez voltei a ver um pássaro, dessa vez um semelhante à um ben-te-ví. Andamos mais uns 50Km e quando já estávamos à aproximadamente 80 Km de La Serena cruzamos com mais 4 motos também big trails, sendo 2 V-Strom da Suzuki e 2 GS da BMW que estavm viajando juntas. Estas nos fizeram bastante festa, com muitos piscas de luz e acenos com as maos. Ao chegarmos à aproximadamente 50 Km de La Serena, entre Trapiche e La Serena, começamos a segunda descida de serra do dia mas aí a situaçao complicou pois estava uma serracao muito forte e nao se enchergava à uma distância maior que 50 mts e a descida também era de muitas curvas fechadas. Mas afinal foi tudo bem e ao chegarmos à cidade o céu foi limpando e pela primeira vez vimos praias como as que conhecemos no Brasil. Almoçamos muito bem num restaurante frente à prais e após isso nos hospedamos no hotel Francisco Aguirre que é de uma grande rede de hotéis aqui do Chile, a Diego de Almagro Hoteles. Após desmanchar malas fomos mandar lavar as roupas e viemos à um cyber postar essas notícias. Aqui pretendemos ficar pelo menos mais um dia.
- As fotos publicads sao : a saída de Copiapó já com frio, novamente o deserto, a imensidao do seserto, o aumento da vegetacao, a serracao na segunda serra, a primeira visao do mar de La Serena e o deserto e o mar.

25 de dez. de 2007

Copiapó

25 - 12 - 07 - Nossa noite de Natal foi bastante diferente pois como estávamos em uma cidade estranha onde não conhecíamos ninguém, curtimos o Natal caminhando na orla marítima. Saímos de Antofagasta em diração à Copiapó às 9:30 hs mas tivemos uma boa notícia antes disso. Como ontem à noite havia reclamado bastante por termos ficado sem água na noite anterior e ao amanhecer depois de haver pago a diária antecipadamente, acabaram me dando a 2ª noite gratuitamente, ou seja uma economia de uma noite. De Antofagasta à Copiapó percorremos praticamente 600 Km de deserto, pois entramos também em Bahia Inglesa. Deserto de Atacama, que como já relatado anteriormente não nos permitiu ver a existência de qualquer tipo de animal e como se vê na internet, no próprio site da cidade de San Pedro, é o deserto mais árido do mundo. No primeiro terço da viagem passamos próximos de uma escultura da "Mão de DEUS" enorme, que resolvemos visitar. Fica à aproximadamente 1 Km do asfalto e fomos lá ver de perto. É espetacular, construída em adobe no meio do deserto. Fiquei porém muito tenso no final do primeiro terço da viagem pois no deserto não havia placas indicando quantos quilometros faltavam para a próxima cidade. Ventava muito em sentido contrário ao nosso e o consumo de gasolina foi muito maior do que os anteriores. O alarme de gasolina já havia comecado a piscar o que significava que eu tinha uma autonomia de no máximo mais 30 Km. Ultrapassei um carro e pedí para que o mesmo parasse e lhe pedí informações sobre o próximo posto de gasolina. Seria somente em Taltal, à aproximadamente 100 km de distância. Expliquei-lhe a situação e não havia opção pois não tínhamos sequer como tirar gasolina do carro dele. Continuei então a viagem e como num passe de mágica, após ter percorriro 225 Km desde Antofagasta, surge um posto de gasolina COPEC, que é a Petrobrás local, totalmente isolado, no meio do nada, num local que o frentista me disse chamar Água Verde. Foi um enorme alívio. Até o motorista do veículo com quem havia falado e que vinha atrás de nós vibrou com os braços e tocou em frente. Enchí o tanque novamente e pelas contas só me restava 1,5 Lts de gasolina, o que, naquela situação só me permitiria andar mais aproximadamente 15 KM. Outra coisa que não deu muito certo foi a troca do pneu traseiro da moto. Como relatei ontem, por não encontrar o pneu exato em Antofagasta e sem opção pois o que estava na moto não me permitia arriscar outro trecho grande, principalmente no deserto, acabei colocando um pneu mais borrachudo, mais apropriado ao fora de estrada e um pouco mais alto. Esse foi o problema, pois por ser mais alto, quando estávamos viajando hoje e passávamos por alguma depressão do asfalto que fazia com que a moto abaixasse com mais pressão sobre o amortecedor, o pneu "roçava" sua parte superior na parte interna superior do paralamas, chegando a realmente "comer" o paralamas por dentro, o que me obrigou a regular a suspensão da moto para o modo mais rígido, quando a mesma estava regulada no modo mais macio para proporcionar maior conforto à Ângela. Voltando ao relato da viagem, entre Água Verde e Chañaral, o próximo vilarejo, distante 174 Km um do outro, cruzamos com as 2 únicas motos que vimos no dia. Eram 2 big trail KTM Austríacas, que dizem ser motos excelentes. Chegamos à Chañaral onde abastecemos e almoçamos sem nenhuma pressa pois a Ângela diz que hoje está mais cansada que nos últimos dias, provavelmente em virtude do vento muito forte que, como diz ela, até empurrava suas pernas para trás. O que continua me impressionando no Chile é o lixo jogado às margens das rodovias. Percebe-se nitidamente que são trazidos caminhões e caminhões de lixo e jogados aleatoriamente ao lado da rodovia e quanto mais se aproxima das cidades mais se vê concentração desses lixões. Uma lástima numa paisagem tão deslumbrante. Partimos então para Bahia Inglesa, 97 Km adiante de Chañaral, que não estava em nossa programaçaõ mas nos disseram ser um lugar lindíssimo, com praias maravilhosas e então decidimos ir até lá e se isso fosse verdade, ficaríamos por lá uns dois dias. Que nada, a decepção foi tão grande com o vilarejo e a praia que os chilenos acham linda que só tiramos algumas fotos olhamos umas barraquinhas de artesanato defronte à chamada praia e partimos para Copiapó, 74 Km adiante, esta sim dentro de nossa programação para dormir. É uma cidade com 250.000 habitantes, cuja base economia se lastreia na mineração de cobre e ouro e também no plantio de uva e oliva pois Copiapó está localizada em um vale dentro do deserto. Ao entrarmos na cidade, abastecemos e no posto perguntamos de um bom hotel na cidade e ao procurarmos o hotel indicado, fomos cercados por um senhor com a sua esposa no carro que nos perguntou o que estávamos procurando. Como ele viu que estranhei a pergunta, explicou que havia me confundido com outro motociclista que conhecera dias atrás, de um grupo de brasileiros que passaram por aqui rumo ao sul do Chile com 4 GS da BMW e que só queria ajudar. Foi muito simpático conosco, disse que já morou no Brasil 10 anos e acompanhou-nos até a porta do hotel, ensinando-nos o caminho. Chama-se Ernesto Maran Hill a quem agradeco a gentileza. Trocamos cartões e disse-lhe para entrar no blog e fazer comentários pois o mesmo disse que ainda sairá por aí viajando de moto. Um abração a todos os que estão nos acompanhando. Fiquem com DEUS.
- As motos vistas na estrada hoje foram : 2 big trail KTM
- As Fotos Publicadas são : - A saída de Antofagasta. - O deserto a ser enfrentado. - Ângela na placa explicativa da escultura "Mão de DEUS". - JB ao pé da escultura "Mão de DEUS". - O posto de gasolina "salvação". - A chegada novamente ao litoral. - O mar e o deserto. -A praia da famosa "Bahia Inglesa" 1 e 2 . - A chegada à Copiapó.

24 de dez. de 2007

Antofagasta - A Permanência

24 - 12 - 07 - Acordamos as 8:30 hs e já nos demos com a primeira vídeo cassetada do dia. Não havia água no hotel. Nem uma gota. Inventaram de trocar uma bomba de recalque durante a noite e amanheceu o dia sem que tivessem terminado o serviço. Olha a gente escovando os dentes e lavando o rosto com água mineral mas sem poder tomar o banho matinal e sem poder utilizar o banheiro. Um caos. Após o café da manhã sem banho saímos à procura do pneu para a moto que necessitava ser substituído. Na concessionária Suzuki nos indicaram quatro revendas de pneus para moto mas nenhuma tinha o pneu. Acontece que pela região ser de deserto, com muita estrada de terra, e também por existirem muito poucas motos grandes como já relatado anteriormente, não estávamos encontrando o pneu idêntico ao que estava usando, mais apropriado para asfalto com a medida 150x70x17. Colocamos então o pneu que encontramos, mais indicado para terra, o 140x80x17, mais borrachudo e por esse motivo um pneu que faz mais barulho ao rodar no asfalto, assim como acontece quando se usa pneus para barro nas nossas caminhonetes. Uma pena pois uma das coisas que também estávamos adorando na viagem era o silêncio com que roda a V-Strom. Parece que estamos fechados dentro de um carro. Nessa busca por um pneu, encontramos mais uma única moto grande, uma big trail Transalp da Honda. Uma belíssima moto. Após a troca do pneu resolvemos mudar um pouco o roteiro de nossa viagem e ir até um povoado turístico, portuário e industrial a 70 Km ao norte de Antofagasta, chamado Mejillones, com 10.400 habitantes, onde nos informaram haver belas praias e onde se comeria muito bem pois também é um lugar de pescadores e havia muitos frutos do mar. Em Mejillones comemos um prato frio, de siri já descascado e desfiado, mexilhões e pequeníssimos polvos, tudo misturado. Uma delícia e contando as duas águas minerais custou-nos apenas o equivalente a R$ 22,00. Melhor ainda. Está sendo muito bom essa liberdade na programação, pois como já haviamos nos proposto antes de sair de Campo Grande, sempre que desejássemos mudaríamos o programa em relação a ficar ou não em um lugar, de acordo com o que achássemos do mesmo, e agora também mudamos em relaçaõo ao roteiro pois não pretendíamos ir ao norte de Antofagasta. Na volta de Mejillones entramos 20 Km à direita da rodovia para conhecer La Portada, que nos disseram ser muito bonita e que também não estava em nossa programação. Ficamos maravilhados pois é um local onde as ondas do mar provocaram verdadeiras obras arquitetônicas ao bater na costa. Voltamos então para o hotel para tomar o tão merecido banho e descançar um pouco para a noite de natal. Amanhã partiremos para Copiapó, em direção à Santiago, mas na realidade pretendemos dormir na Bahía Inglesa, perto de Copiapó mas no litoral, que dizem ser um povoado lindo, com praias maravilhosas. Desejamos a todos os nosso filhos, Alcídio, Débora, Edmar, Eduardo, Fabiane, Manuela, Renato, Renê e Roberta, além de nossos netos Gabriel, Guilherme Contar, Guilherme Leal, Gustavo, Maria Eduarda e Pedro Paulo, que DEUS os abençoe muito e lhes permita ter um Natal Maravilhoso e um ano novo repleto de saúde, paz e felicidades. São também os nossos votos a todos os nossos familiares e amigos.
- As fotos publicadas são : - Monumento ao Trópico de Capricórnio, doado pelo Rotary Club Internacional à cidade de Antofogasta e construído onde o mesmo passa, entre Antofogasta e Mejillones. - Morro perto de Mejillones. - Prédio da Marinha do Chile em Mejillones construído em adobe. - Imagens 1, 2, 3 e 4 de La Portada.