31 de dez. de 2007

Vale Nevado

31 - 12 - 07 - Hoje, logo que levantamos fomos à um Shopping para fazer câmbio e depois à um grande supermercado para comprar beliscos para o fora de hora pois o comércio em geral fechou hoje às 14:00 hs e só reabrirá no dia 02/01/08. Voltamos entao ao hotel para levar as compras e às 12:20 hs saímos para Vale Nevado, à 50 Km de Santiago, que é o local onde os turistas vem para praticar esqui na neve. Apesar de agora nao haver neve fomos informados de que o local e o trajeto sao muito bonitos e entao fomos lá conhecer. Dos 50 Km, 33 Km sao de subida da cordilheira, onde existem curvas extremamente fechadas e em acentuado aclive, a tal ponto de todas elas serem numeradas uma a uma. Sao 62 curvas nos 33 Km e para se ter uma idéia de como é a subida, levamos 1:30 hs para percorrer os 50 Km na ida e 1:00 hs na volta até Santiago.É uma estrada exttemamente tensa pois é de mao dupla, muito estreita, sem acostamentos e com verdadeiros precipícios nas laterais, sem é claro falar nas curvas a que já me referí. É um excelente teste de pilotagem, tanto para condutores de motos como para os de carros, pois sao raros os momentos em que se consegue engatar a terceira marcha. Entretanto, valeu a pena, pois o trajeto tem paisagens deslumbrantes onde toda hora temos vontade de parar para fotografar, mas o que também é praticamente impossível na maior parte das vezes, em decorrência da estrada já descrita nao permitir, pela falta de acostamentos. Havia um riacho no meio do caminho, que corria desde o alto das cordilheiras até lá em baixo, e proporcionava vistas maravilhosas, entretanto, volta a falar no lixo pois com toda essa exuberância de paisagem, toda vez que nos aproximamos do riacho, havia muito lixo jogado neste. No alto da cordilheira estao os hotéis onde ficam hospedadas as pessoas que vieram para esquiar. Sao hotéis muito bonitos e mesmo estando tudo fechado em virtude de estarmos fora de temporada, pode-se ver toda a estrutura existente, desde teleférricos que conduzem os esquiadores para o pico das montanhas até tratores especialmente preparados para limpar a neve das estradas, etc......... No alto encontramos 3 casais de jovens brasileiros de Sao Paulo, com os quais batemos um agradável papo e dos quais ganhamos também um gole de água pois fomos até o local pensando em almocar lá, na esperanca de que lá teria ao menos um restaurante aberto. Negativo, estava tudo fechado e nao havíamos levado sequer uma garrafa de água. A descida também foi deslumbrante, com a paisagem vista agora de outro ângulo. Fantástico. Aos nossos filhos, genros e noras Alcídio, Débora, Edmar, Eduardo, Fabiane, Manuela, Renato e Roberta e aos nossos netos e netas Gabriel, Guilherme Contar, Guilherme Leal, Gustavo, Maria Eduarda e Pedro Paulo, à minha mae Dionísia e aos nossos amigos e familiares, os nossos votos de muita paz, saúde, fraternidade e de muitas bencaos Divinas.

- As motos que vimos hoje na estrada foram : 2 GS da BMW sendo uma 1150 e uma 1200

- As Fotos Publicadas sao : o objetivo do dia, o riacho no meio do caminho, a estrada estreita e sem acostamento, as curvas da estrada, o objetivo se aproximando e o objetivo alcancado por JB e Ângela.

3 comentários:

viajantes solitários disse...

olá joão e angela ,meu nome é manoel e sou de curitiba , tenho 58anos e sou motociclista a 35. parabéns pela viagem e relato.em março eu e minha esposa tambem estaremos fazendo uma viagem solitária ao chile e vou usar algumas de suas dicas para me ajudar; abraços e um feliz regresso, se passar por curitiba entrem em contato comigo.

Anônimo disse...

Olá a viagem realmente está sendo muito boa, que bom que voces estao nos contando tudo pois desta forma a gente fica com mais vontade de fazer uma viagem desta também.Ficamos na Fazenda e sem internet mas logo que chegamos abrimos o Blog.Queremos desejar feliz 2008 e que a viagem continue sendo muito boa.
Geraldo e Fernanda

Vera Rolim disse...

Fiz esse trajeto em 1995 de ônibus, parecia que não ia conseguir fazer as curvas, pelo seu comprimento. E não é que fez!!!
Dava medo, mas a paisagem recompensou. Era outubro, época de degelo da cordilheira, tinha pouca neve.