7 de jan. de 2008

Foz do Iguaçú

07 - 01 - 08 - Saímos de Resistência ás 6:40 hs e às 9:50 hgs já estávamos em Posadas, 315 Km depois. A cidade está localizada ao lado de uma represa enorme, do Rio Uruguay, que foi construída para a geração de energia elétrica. No caminho viemos conversando sobre isso e achamos melhor passarmos direto, mais 330 Km e já dormirmos em Foz do Iguaçú. Foi o que fizemos e aqui chegamos às 14:50 hs. Enfim, após 8:10 hs de viagem para um percurso total e real de 626 Km chegamos novamente no BRASIL. Falando da viajem de hoje, após Resistência, andamos 30 Km para voltarmos à Corrientes, do outro lado do rio Paraná e aí entramos novamente na Ruta 12. À partir de Corrientes foram 123 Km, até Valência, totalmente no meio do pântano, com centenas de lagos belíssimos formados às margens da rodovia, sem nenhum tipo de plantação existente nessa área que não fosse a nativa do pantanal argentino. E são planícies enormes, a perder de vistas, muito planas e alagadas, onde raramente se vê algum gado e quando se vê, estaõ pastando mas com água no mínimo até o joelho. Aproximadamente 30 Km antes de Ita Ibate, onde paramos para abastecer, começaram as lavouras de arroz irrigados com inundação controlada. Uma maravilha de tecnologia desenvolvida pelo ser humano. E para se ter uma idéia das quantidades de plantações de arroz nesse modelo, uma só lavoura, que estava do lado esquerdo da estrada tem 23 Km (vinte e três quilômetros) de extensão ininterrupta. Vimos muitas outras lavouras de arroz também do lado direito da estrada e todas enormes mas aquela foi a que mais impressionou. Após passarmos aproximadamente 90 Km de Ita Ibate, as terras começam a ser um pouco mais elevadas e começam então as plantações de Pinus que continuam dos dois lados da estrada, até aproximadamente 50 Km antes de Posadas e início do estado de Missões, um trecho de aproximadamente 160 Km de plantações de Pinus. Nesse trecho de plantação0 de Pinus vimus também algumas pequenas plantações de Araucárias, lindíssimas. Aí muda totalmente o tipo de terra, que melhora muito de qualidade e começam as áreas de pecuária. Entretanto, cerca de 100 Km antes de Puerto Iguazu, já no município de Libertad vimos uma empresa, a Alto Paraná S.A. só de plantações de Araucárias e já vizinha da reserva ecológica do governo argentino, que cerca as cataratas do lado daquele país. Enfim, uma viagem com paisagens espetaculares. Em Libertad, 40 Km antes de Foz paramos para abastecer e logo chegarqam 2 brasileiros vindos de São Paulo e iniciando a viagem para o Ushuaia, e estavam em 2 big trails V Strom da Suzuki, sendo uma gêmea da minha até na cor. Papeamos um pouco, tiramos fotos e cada um seguiu seu rumo. Pretendemos permanecer aqui em Foz do Iguaçú o dia de amanhã para conhecer as cataratas e o lago de Itaipú e no dia 09 de 01 de 08 iremos para Campo Grande. Um abração à todos os campanheiros virtuais dessa viagem e um beijao em nossos filhos e netos. Que DEUS os abençoe.
- As motos vistas na estrada hoje foram : 2 big trail V-Strom da Suzuki.
- As fotos publicadas sao : Os lagos formados à margem da rodovia. As planícies alagadas 1 e 2. A cidade de Posadas ao lado do lago do rio Uruguay. Os motociclistas paulistas. A plantação de araucárias. A reserva ecológica de Puerto Iguazu

5 comentários:

Anônimo disse...

Que bom que vcs chegaram ao Brasil...que notícia boa, achei que demorariam mais...obaaaaaaaaa...vou deitar muito feliz hoje porque vamos poder nos ver...bjos!!!!!!!!

Anônimo disse...

Louvado seja Deus;vcs.já estão em terras brasileiras!!!Que bom.Agora aproveitem bem o pedaço q. falta,sem pressa,para apreciar as nossas belesas naturais,para encerrar com chave de ouro essa magnifica viajem.Venham com Deus.bjos.

Anônimo disse...

Será que a Harley-Davidson é a melhor motocicleta à venda?
Eu não entendo nada de motocicletas, mas ouvi da boca de entusiastas apaixonados que não. Alguns eu conheci quando parei num posto da Rodovia dos Bandeirantes para um café. Eram três, cada um com sua moto, uma alemã e duas japonesas. Pediram se eu podia bater uma foto do trio. Disse que sim.

O menos grisalho me entregou a câmera, mostrou onde eu devia ficar e correu posar. Pelo visor enxerguei os três ao lado de suas máquinas, vestindo de orgulho seus macacões de couro, botas de couro, luvas de couro e sorrisos de ouro. Onde estariam os netos?

"Tem alguma Harley aí?", perguntei, sabendo que não tinha. Puxei conversa enquanto puxava um cartão. "Sou palestrante e costumo falar da estratégia de marketing da Harley em minhas palestras", disparei meu institucional. Sabe como é, três grisalhos passeando com motos caras em horário de trabalho, bem podem ser empresários. Clientes em potencial.

Percebi que tinha pressionado a tecla da paixão. Eu sabia que mesmo que não pressionassem o selim de uma Harley sob o fundilho, deviam ter uma fazendo pressão lá dentro do coração. Acertei.

Minha conversa devolveu anos de vida e entusiasmo aos três jovens anciãos, que passaram a explicar que não tinham Harley porque não era a melhor máquina. Mas o brilho nos olhos denunciava que era o melhor mito. Um deles teve a máquina e o mito. Tinha saudades mais do mito do que da máquina.

Nascida numa empresa de garagem, a Harley-Davidson deu seus primeiros passos nas corridas em estradas e no exército americano. Sua imagem foi associada à liberdade na década de sessenta. Filmes como os Hell's Angels e Easy Rider ajudaram a sedimentar a imagem rebelde. Enquanto isso, a Honda anunciava: "You meet the nicest people on a Honda". Ser cheiroso e comportado parecia então a alternativa politicamente correta para o suado de colete cavado.

Enquanto as comportadas japonesas venciam a corrida do mercado uma agonizante Harley suspirava seus últimos "tu-tu-tu-tu". Foi quando os funcionários assumiram a empresa para resgatar o sonho. Mas será que alguém queria sonhar um sonho antigo? Muita gente.

Toda a geração que em criança sonhava ser um misto de mocinho e bad guy, sempre quis pilotar uma Harley, para o horror dos pais. Mas agora quem sonhou viajar vestido de couro, com um lenço amarrado na testa e uma tatuagem no braço, podia contar o vil metal. Quarentão como nossos pais. Era hora de abrir o baú das paixões reprimidas.

Exumar o cadáver de um design quarentão foi a estratégia proposital da Harley para seu novo posicionamento radical. Como resposta ao design futurista das japonesas, o lema passou a ser: se as japonesas virarem o guidão para a direita, nós viramos para a esquerda. Hoje as japonesas desenterram uma linha de design quarentão, mas será que o finado faz o mesmo "tu-tu-tu-tu"? Não.

A ressurreição da Harley permitiu ao cidadão quarentão, que trabalhava o dia todo atrás de uma mesa vestido numa camisa branca e preso à coleira da gravata, realizar seu sonho. A realidade agora ele podia comprar.

Desde então uma metamorfose ocorre nos finais de semana em todo o mundo. Qual um Hulk, que não é verde porque é maduro, o comportado bancário se veste de couro preto com todos os ilhoses de um bad guy. Amarra um lenço na testa, cola uma tatuagem de chiclete no braço e sai estrada afora. Fazendo "tu-tu-tu-tu".

Se a Harley-Davidson tivesse feito uma pesquisa de mercado, o público teria preferido os desenhos futuristas e a tecnologia avançada das japonesas. Pesquisas de mercado costumam sondar a razão. A Harley-Davidson deu a volta por cima porque pesquisou o coração. E acertou na paixão.

Hoje a marca detém quase 50% dos norte-americanos equilibrados em duas rodas. Muito mais que os 17% de market share da época em que a empresa se equilibrava fugindo bico do corvo. O resto pode não trazer uma Harley sob o traseiro e um "tu-tu-tu-tu" entre as pernas, mas certamente leva uma Harley no desejo.

Desejo da liberdade de viajar na cauda de um cometa, porque é isso que a indústria de motocicletas vende. A sensação que Sonia Carrato descreve em seu poema "Insensatez", que não fala de motocicletas, mas descreve de forma mais bela o que tentei dizer, quando diz:

"Tomada de êxtase e alegria descobri
a magia de viajar na cauda de um cometa e a volúpia de dançar ao som do vento..."

...e do "tu-tu-tu-tu" de uma Harley batendo no peito, eu diria.

Mario Persona é consultor, escritor e palestrante. Esta crônica faz parte dos temas apresentados em suas palestras.

Texto enviado pelo
PHD Toninho Jr
msjunior@terra.com.br
Campo Grande - MS

Anônimo disse...

Que bom que já estão de volta ao Brasil!
Estamos com saudades!
Que vocês aproveitem bem esses últimos dias e façam uma ótima viagem de volta para casa.

Beijos,

Renato

Anônimo disse...

Paizinho e Angela...
Se ainda tivesse minha casa aqui faria um almocinho, lanche ou jantar para receber vcs...mas como não tenho...rrsrsrs...queria muito vê-los chegando...se for possível, liguem e vamos encontrar com vcs em qualquer lugar...na padaria, na entrada na cidade, sei lá...uma foto dos dois na moto, ainda com as malas e tudo...aguardo um telefonema...Bjosssssss